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Responsabilidade sustentável: um paradigma para os datacenters
27 de out. de 2025
A discussão ambiental no setor de datacenters deixou de ser opcional e passou a ser uma obrigação. Não é mais possível pensar apenas no desempenho técnico. Em 2024, os datacenters consumiram aproximadamente 415 TWh de eletricidade em todo mundo, o equivalente a 1,5% de toda a demanda global. Esse número impressiona e mostra o tamanho do impacto desse setor no consumo de energia.
Segundo um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BGC), a demanda global por energia em datacenters deve crescer, em média, cerca de 16% ao ano, entre 2023 e 2028. As cargas tradicionais de trabalho - atividades não relacionadas à inteligência artificial, armazenamento e compartilhamento de arquivos, processamento de transações e outros sistemas convencionais -, são, atualmente, os principais responsáveis pelo consumo de energia dos datacenters e devem continuar sendo, chegando a responder por cerca de 55% em 2028.
Ao mesmo tempo, a demanda relacionada à IA generativa é o segmento que mais cresce, devendo representar cerca de 60% do crescimento total do consumo de energia dos datacenters entre 2023 e 2028. Diante desse cenário, a sustentabilidade não pode mais ser vista como um detalhe. Ela se tornou um critério estratégico, uma vantagem competitiva e uma responsabilidade de todos.
Certificado EPD: Responsabilidade de todos
Os investidores em datacenters, conscientes das necessidades energéticas futuras, não querem ser vistos como “vilões” da transição energética e por isso buscam controlar e reduzir as emissões de carbono tanto nas operações quanto nos projetos de construção dos datacenters. Na Europa e nos Estados Unidos, os construtores já exigem documentos certificados que indiquem o impacto ambiental dos materiais utilizados, o EPDs (Declarações Ambientes de Produto). Esses certificados passaram a ser parte dos requisitos técnicos nas respostas a licitações e são consideradas no momento da decisão de compra.
O EPD tem um papel importante: permitir a medição. Afinal, se não é possível medir, não é possível reduzir a pegada de carbono. O primeiro passo, e mais desafiador, é a coleta de informações junto aos fornecedores. É preciso obter todos os detalhes sobre metais e plásticos, incluindo a composição dos produtos, e depois considerar todos os dados da fábrica.
No Brasil, essa prática ainda não é generalizada, mas já mobiliza fornecedores que vêm se preparando para a criação do certificado EPD, que é um processo longo, complexo e que exige envolvimento de toda a cadeia de valor.
Apesar da dificuldade dos fornecedores com o EPD, a Nexans já realiza análises anuais de carbono em nossa fábrica no Rio de Janeiro desde 2019. Assim, a empresa consegue saber com exatidão o impacto de fabricar cada produto, integrando esses dados à análise do ciclo da vida, incluindo a fase de uso.
Nexans é pioneira com o PEP ECO PASSPORT
À medida que as empresas disponibilizam EPDs, se torna obrigatório a aquisição de produtos, que impulsionam o setor a investir em recursos e inovação.
Sempre inovando e pensando no futuro, a Nexans é a primeira fabricante de cabos de energia a produzir e fornecer, no Brasil, o Certificado PEP ECOPASSPORT®, que é certificado pela ISO, oferece dados transparentes e comparáveis sobre o impacto ambiental dos produtos. Este certificado já é oferecido aos construtores de datacenter.
Este certificado faz parte de uma oferta sustentável composta por vários módulos:
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Redução de 38% das emissões de CO₂ nos cabos de cobre e alumínio;
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Introdução progressiva de plásticos reciclados, desenvolvidos em parceria com fornecedores, nos cabos;
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Dois serviços: Nexans REBOBINANDO, que permite recuperar, recondicionar e reutilizar bobinas de madeira (hoje, 90% das bobinas usadas pela Nexans são reutilizadas mais de uma vez, em parceria com um fabricante especializado); e
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Nexans CABLELOOP, que recupera sobras de cabos ao final dos projetos ou cabos de retrofit de datacenters, valorizando-os em um circuito de reciclagem legal com parceiros selecionados.
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